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5 passos para negociar as dívidas de sua empresa

part • 8 de janeiro de 2021

A cada virada de ano, os empreendedores e empresários definem novas metas e objetivos de negócios. Conquistar novos clientes, aumentar as receitas, reduzir os custos e sair das dívidas são desejos recorrentes. 

Por isso, preparamos 5 dicas para você negociar ou renegociar as dívidas da sua empresa e começar o ano de 2021 com foco em equilibrar as finanças do seu negócio.

Passo 1: Saber quando negociar as dívidas 

Quando falamos em negociação ou renegociação de dívidas é importante não esperar muito tempo para tomar uma atitude. Ao perceber que sua empresa não conseguirá cumprir com uma obrigação, acione seu fornecedor ou parceiro de negócios para definir um novo prazo ou fluxo de pagamentos.

Os impactos da Covid-19 atingiram empresas dos mais diversos segmentos e mostraram a importância de possuir uma reserva de emergência e manter um bom diálogo com fornecedores. Dessa forma, deixar de efetuar um pagamento ou ficar inadimplente não são estratégias inteligentes para seu empreendimento.  

Passo 2: Reduza custos para ter fôlego

Para sair do cenário de dívidas, títulos ou compromissos vencidos é importante ter uma visão completa de suas entradas e saídas. Acompanhe os custos, busque negociar valores de aluguéis de imóveis ou carros e se desfaça de equipamentos obsoletos. 

Estas ações trarão recursos livres em seu caixa, que poderão ser utilizados no parcelamento de débitos atrasados ou pagamentos futuros de fornecedores. Clique aqui para ler um post sobre a organização das finanças de seu negócio

Passo 3: Monte um plano tático para negociar as dívidas

Utilize planilhas para organizar quais são os débitos ou valores pendentes de pagamento e comece a negociar de acordo com suas possibilidades e prioridades. Alguns fornecedores podem se mostrar menos flexíveis nas negociações. Começar por estes pode ser um ótimo caminho para evitar negativações nos serviços de proteção ao crédito, o que dificultaria a obtenção de crédito empresarial. 

Se o seu negócio já foi negativado, veja também este conteúdo com dicas para limpar o nome de sua empresa.

Passo 4: Cortar o “cafezinho” não é a melhor saída

Na busca pela redução de custos, alguns empreendedores acabam cortando itens que são vistos como diferenciais pelos clientes. Cancelar o “cafezinho” que é servido ao cliente não trará grandes ganhos para o seu negócio. No cenário ideal, os cortes ou as reduções de custos não devem ser percebidos pelos clientes. 

Organize suas planilhas de custos em ordem decrescente de valores. Com isso você verá quais são os gastos de maior impacto em seu caixa e qual será a jornada de corte de custos para melhor negociar as dívidas de sua empresa. 

Passo 5: Considere a injeção de recursos 

Agora que você listou todas as dívidas de seu negócio, na hora da negociação com os fornecedores, lembre-se de perguntar se é possível obter descontos de juros ou multa para o pagamento à vista das dívidas. 

Sendo possível, quitar as dívidas com diferentes fornecedores de uma única vez trará mais tranquilidade e deixará sua gestão mais eficiente. Assim, considere a possibilidade de utilizar as linhas de créditos disponíveis para sua empresa. 

Com esse recurso, além de quitar as dívidas com diferentes fornecedores ou credores de uma única vez, você irá pagar seu financiamento de forma gradual, com taxas atrativas e sem dores de cabeça.

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O fim do ano traz consigo oportunidades valiosas para micro e pequenas empresas, como o aumento das vendas na Black Friday e no Natal. Porém, também é um período de despesas adicionais significativas: pagamento de 13º salário, contratação de funcionários temporários, confraternizações, e até mesmo despesas fiscais que precisam ser quitadas até o encerramento do ano fiscal. Sem um planejamento adequado, essas obrigações podem causar uma sobrecarga no caixa da empresa e afetar a saúde financeira para o início do próximo ano. A seguir abordaremos como a previsão de gastos e o controle rigoroso de despesas permitem que sua empresa mantenha a estabilidade financeira, garantindo que as operações futuras não sejam comprometidas. A importância do planejamento financeiro antecipado O planejamento financeiro é essencial para as empresas enfrentarem o aumento de despesas no final do ano sem comprometer sua saúde financeira. Nessa época, obrigações como 13º salário, férias coletivas, impostos e bônus exigem que o caixa da empresa esteja preparado para absorver esses custos. Com uma projeção financeira, as empresas evitam surpresas desagradáveis, garantindo que estejam organizadas para cumprir todas as obrigações sem recorrer ao crédito emergencial. Planejar financeiramente também abre oportunidades, como a possibilidade de aproveitar datas sazonais, investir em promoções, nas vendas de fim de ano e aumentar o estoque para períodos de alta demanda, como a Black Friday e o natal. Além disso, empresas que mantêm as finanças organizadas conseguem negociar melhor com fornecedores e têm uma relação mais sólida com seus colaboradores, cumprindo compromissos sem atrasos e fortalecendo sua reputação no mercado. Para um planejamento eficaz, é importante saber tudo sobre o controle de despesas com base em dados anteriores, definir metas de economia e utilizar ferramentas de gestão financeira para monitorar o fluxo de caixa. Contar com um contador especializado no final do ano também ajuda a evitar erros fiscais. Dessa forma, a empresa inicia o novo ano sem dívidas, com uma estratégia clara e uma base financeira sólida para crescer cada vez mais. Como criar uma reserva financeira para o final do ano Criar uma reserva financeira para o final do ano é essencial para evitar complicações, especialmente para micro e pequenas empresas. O processo começa com a análise de gastos dos anos anteriores, identificando despesas recorrentes como 13º salário e férias. A partir desses dados, a empresa pode definir um valor a ser reservado mensalmente, diluindo os custos ao longo do ano e garantindo que, ao chegar o período de maior demanda financeira, os recursos estejam disponíveis. Para manter a disciplina, é importante tratar a reserva como uma despesa fixa no orçamento mensal, separando parte dos lucros para uma conta específica destinada a esses gastos. Revisar o orçamento regularmente, ajustando a reserva conforme necessário, ajuda a manter a empresa preparada. Dessa forma, será possível enfrentar as obrigações de fim de ano com segurança e ainda aproveitar oportunidades estratégicas sem comprometer a saúde financeira.
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