O capital de giro é o montante de recursos financeiros que uma empresa necessita para manter suas operações diárias em funcionamento. Ele funciona como o pulmão financeiro de um negócio, garantindo a liquidez necessária para cobrir despesas operacionais enquanto aguarda receitas futuras.
Em um ambiente empresarial repleto de incertezas, especialmente para as Micro e Pequenas Empresas (MPEs), a gestão correta desse capital torna-se um pilar fundamental para o sucesso e sustentabilidade do empreendimento.
Neste guia, mergulharemos profundamente no universo do capital de giro e forneceremos insights valiosos para MPEs que buscam prosperar no competitivo mercado atual.
O ecossistema empresarial, seja no Brasil ou em qualquer outro lugar do mundo, é pautado por desafios e oportunidades constantes.
Para empresas de micro e pequeno porte (MPEs), esses desafios são ampliados, dado o cenário econômico instável e a própria natureza dessas organizações – menos capital disponível, base de clientes limitada e vulnerabilidade a crises. No entanto, sua relevância é incontestável.
Conforme dados do Sebrae, as MPEs representam um quarto do PIB nacional e são essenciais para a economia brasileira.
No entanto, mesmo com sua vitalidade, as MPEs enfrentam uma alta taxa de mortalidade. Estatísticas sugerem que uma parte significativa destas não sobrevive após os primeiros anos de operação. Então, o que diferencia as empresas que prosperam daquelas que desaparecem? A resposta pode estar na
gestão eficiente do capital de giro.
O capital de giro é uma medida vital para avaliar a saúde financeira e a capacidade de uma empresa em manter suas operações diárias. Ele é composto por diferentes componentes que determinam a liquidez corrente do negócio. Os principais componentes são:
Representam os valores que os clientes devem à empresa, oriundos de vendas ou serviços prestados a prazo. Esse montante é fundamental, pois são recursos que, embora não estejam disponíveis imediatamente, farão parte do caixa da empresa em um futuro próximo.
O estoque se refere aos produtos ou mercadorias que a empresa possui em armazenamento, esperando serem vendidos. Estes itens têm valor monetário e, quando vendidos, se transformarão em liquidez para o negócio.
O gerenciamento eficaz dos estoques é essencial para garantir que não haja excesso (que pode imobilizar recursos) ou escassez (que pode levar a perda de vendas).
Estas são as obrigações que a empresa tem com seus fornecedores ou outros credores. Podem ser decorrentes de
compras de produtos, serviços contratados ou outros compromissos financeiros, como tributos. É fundamental monitorar e gerenciar esses valores para evitar juros ou penalidades por pagamentos atrasados.
O monitoramento constante do capital de giro é essencial para garantir a saúde financeira de um empreendimento. Manter um olhar atento sobre este indicador evita surpresas desagradáveis e garante que o empresário esteja sempre ciente da situação monetária da empresa.
Administrar o capital de giro envolve considerar vários fatores como a análise do mercado, a atual conjuntura da organização, a avaliação das vendas, a gestão de recursos, bem como entender os resultados de decisões tomadas, especialmente em relação a compras.
O cálculo do capital de giro é baseado em uma fórmula simples, que considera tanto o ativo quanto o passivo circulantes. No ativo circulante, estão inclusos itens como aplicações financeiras, contas a receber, valores mantidos em caixa e em contas bancárias, entre outros.
Por outro lado, o passivo circulante engloba valores devidos a fornecedores, empréstimos pendentes, financiamentos e demais contas a pagar.
A fórmula para determinar o Capital de Giro Líquido (CGL) é:
CGL = Ativo Circulante − Passivo Circulante
Por exemplo, suponhamos que o ativo circulante de uma empresa seja de R$ 100.000,00 e o passivo circulante de R$ 92.000,00. Neste caso, o CGL é de R$ 8.000,00.
Para garantir a estabilidade e o crescimento sustentável de uma empresa, é crucial realizar o cálculo do capital de giro com regularidade. Assim, evita-se a necessidade de buscar empréstimos ou financiamentos externos, prevenindo endividamentos excessivos que podem levar à falência do negócio.
No entanto, é uma convenção comum no mercado a compreensão de que um capital de giro saudável é aquele que cobre pelo menos três meses de despesas, o que seria expresso na fórmula seguinte:
Capital de giro saudável = Despesas fixas x 3
A gestão do capital de giro é vital para a saúde financeira de qualquer empresa. Para tal, o gestor deve ter uma compreensão profunda das receitas e despesas, reconhecer as sazonalidades do mercado em que opera e exercer habilidades analíticas aguçadas.
O fluxo de caixa é essencial na gestão financeira, funcionando como um termômetro das movimentações financeiras e um indicador das futuras condições financeiras da empresa. Com controles precisos, o administrador pode monitorar todas as transações, identificando tendências e possíveis desafios.
Muitos negócios enfrentam dificuldades devido a um capital de giro incompatível com suas necessidades. No entanto, uma gestão eficaz do fluxo de caixa permite ao administrador
projetar movimentações diárias e fazer provisões adequadas.
Assim, a empresa pode se preparar para oportunidades e desafios, muitas vezes sustentando-se sem precisar de financiamentos externos.
Uma inspeção minuciosa das finanças da empresa, que considere suas movimentações, prazos de pagamento e recebimento, é fundamental. Projetar demandas futuras de capital com base nessa análise dá ao gestor uma ideia clara das necessidades financeiras iminentes, possibilitando a preparação e ação preventiva para momentos críticos.
Estabelecer relações duradouras e de confiança com os fornecedores pode ser uma estratégia benéfica. Negociar prazos de pagamento mais extensos ou flexíveis pode diluir os pagamentos ao longo do tempo, reduzindo a pressão sobre o capital de giro para empresas.
Tais relações também podem abrir portas para condições comerciais mais favoráveis, como descontos e termos de compra vantajosos.
O controle rigoroso dos níveis de estoque, evitando excessos ou deficiências, é crucial. Ao adotar técnicas de previsão de demanda, como análises de vendas passadas e colaboração com fornecedores, o gestor pode otimizar o nível de estoque.
Isso não apenas garante a disponibilidade de produtos para atender à demanda, mas também evita custos desnecessários com armazenamento.
Para proteger o capital de giro, é vital estabelecer políticas claras de crédito. Ao definir critérios para avaliar a
capacidade de pagamento de um cliente e estabelecer limites de crédito específicos, a empresa se protege contra riscos de inadimplência, garantindo que os termos de crédito não prejudiquem o fluxo de caixa.
Manter um olhar atento sobre os indicadores econômicos e financeiros da empresa é essencial. O monitoramento contínuo dos indicadores, como o ciclo operacional e financeiro, ajuda a identificar desvios rapidamente, permitindo ajustes pontuais e aprimorando a gestão do capital de giro.
Softwares contábeis modernos são ferramentas valiosas neste processo.
Por último, mas não menos importante, está a questão tributária. Ao explorar os benefícios fiscais disponíveis e identificar oportunidades de economia fiscal, a empresa pode reduzir significativamente sua carga tributária. Uma gestão tributária eficaz assegura que o capital de giro permaneça robusto e pronto para sustentar as operações diárias.
Uma das grandes questões para muitos empreendedores é encontrar fontes de financiamento confiáveis e acessíveis para o capital de giro. Nesse cenário, o BDMG se destaca como uma solução viável e conveniente, especialmente através da sua linha de crédito BDMG Pronampe - Capital de Giro, criada com o objetivo de auxiliar as empresas em seus esforços para aumentar o capital de giro, equilibrar o fluxo de caixa e até mesmo reorganizar suas dívidas, tudo isso com taxas reduzidas.
Especificamente, essa linha de crédito é voltada
para micro ou pequenas empresas. Para se qualificar, a empresa deve ter um faturamento anual de até R$ 4,8 milhões e, pelo menos, 12 meses de existência antes da data de protocolo do pedido.
A Auto Saraiva é uma representação palpável do impacto positivo que uma gestão eficiente de capital de giro pode ter em um negócio. Após o auxílio do BDMG, a empresa não só conseguiu equilibrar suas contas, mas também retomar suas operações com uma tranquilidade renovada.
Altair Saraiva, proprietário da Auto Saraiva, testemunhou como as taxas favoráveis e condições otimizadas oferecidas pelo BDMG foram cruciais para esse ressurgimento.
Mas o caso da Auto Saraiva não é um incidente isolado. Ele simboliza a missão do BDMG de propiciar que as empresas mineiras não apenas enfrentem, mas superem os desafios inerentes ao mundo dos negócios.
Mais do que apenas oferecer soluções financeiras, o BDMG está comprometido em garantir que os empreendedores continuem acreditando e perseguindo seus sonhos.
Se a sua empresa também busca apoio para avançar e prosperar, saiba que há um caminho a seguir.
Conte com a BDMG Giro e nossas soluções para conseguir crédito e investir no seu negócio de forma saudável.
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