Já parou para pensar sobre o que poderia levar uma micro ou pequena empresa à falência? No competitivo cenário econômico atual, os riscos para os negócios estão por toda parte, de falhas operacionais a alterações regulamentares. Por isso é importante pensar na gestão de riscos.
E a verdade é que, mesmo sendo a espinha dorsal da economia, muitas MPEs (Micro e Pequenas Empresas) não estão preparadas para lidar com essas ameaças de maneira eficiente.
Quer garantir que sua empresa esteja equipada para enfrentar as tempestades do mercado e até mesmo se beneficiar delas? Continue conosco!
A gestão de riscos pode ser compreendida como um conjunto estratégico e metódico de práticas, que busca analisar e enfrentar incertezas em prol da estabilidade e prosperidade dos negócios.
Ao adotar essa abordagem, empresas buscam não apenas evitar consequências negativas, mas também identificar e aproveitar oportunidades que possam surgir dessas situações incertas.
Esse processo é contínuo e envolve várias etapas cruciais. Inicialmente, é feita uma
identificação de possíveis riscos, sejam eles de origem interna ou externa. Posteriormente, esses
riscos são avaliados para determinar sua relevância e potencial impacto nos objetivos da empresa.
Os riscos são variados e podem surgir de diversas fontes. Decisões mal informadas, problemas logísticos, eventos naturais inesperados, variações monetárias ou até mesmo desafios legais podem representar ameaças significativas para uma empresa. Por isso, entender suas origens é essencial para um gerenciamento efetivo.
Contudo, apenas identificar e avaliar os riscos não é suficiente. É fundamental
tratar esses riscos, desenvolvendo estratégias que permitam à empresa lidar com eles de forma proativa.
E essa estratégia deve ser planejada em conjunto com os recursos humanos da organização. Isso significa que a equipe deve estar preparada e informada, pronta para agir de maneira coordenada em momentos críticos.
Ademais, a
liderança
desempenha um papel central na gestão de riscos. É responsabilidade dela promover uma cultura empresarial dinâmica e observadora, sempre atenta às mudanças e desafios do ambiente externo e interno.
Ao fomentar esta cultura, todos os membros da empresa estarão melhor preparados para enfrentar situações de pressão, respondendo de forma eficiente e eficaz aos desafios, minimizando perdas e maximizando oportunidades.
Em suma, a gestão de riscos é mais do que uma ferramenta administrativa - é uma
filosofia de trabalho que, quando bem implementada, pode ser a chave para o sucesso sustentável e a longevidade das empresas no mercado competitivo atual.
As MPEs são pilares essenciais da economia, impulsionando tanto o crescimento quanto a inovação. Contudo, seu porte mais enxuto, por vezes, traz desafios únicos em termos de gestão de riscos.
Não podemos subestimar a importância de identificar esses riscos corretamente, pois isso equipa a empresa para enfrentar quaisquer obstáculos que apareçam. Mergulhemos em alguns dos riscos mais prementes que essas empresas têm que lidar:
A saúde financeira de uma MPE está intrinsecamente ligada à sua capacidade de gerir bem seu dinheiro. Aqui, encontramos desafios como:
Fluxo de Caixa Negativo: Não é incomum que MPEs se vejam lutando para manter um caixa saudável. Vendas irregulares, gastos não planejados ou gestão financeira deficiente podem estar por trás disso.
Inadimplência: Se os parceiros comerciais ou clientes não honram seus compromissos, a liquidez da empresa pode ser gravemente comprometida.
Estes dizem respeito ao cotidiano operacional de uma MPE. Por exemplo:
Falhas na Cadeia de Suprimentos: Não podemos ignorar que atrasos ou interrupções nos fornecedores podem comprometer seriamente a capacidade de produção ou entrega, prejudicando a receita e a imagem da empresa.
Esses riscos são desencadeados por fatores externos e podem mexer com a rentabilidade da empresa. A saber:
Mudanças nas Demandas dos Consumidores: Em um mundo em constante mudança, os gostos dos clientes também mudam. Assim, é vital que as MPEs não apenas acompanhem, mas se antecipem a estas oscilações, garantindo relevância no mercado.
Estes abordam questões que podem redirecionar o rumo da empresa:
Concorrência Intensa: No mercado atual, tão volátil, novos competidores podem aparecer do dia para a noite, trazendo propostas inovadoras ou precificação mais atrativas. Importante considerar não somente a concorrência direta. Lembre-se que produtos ou serviços podem ser substituídos por outros a qualquer momento.
Mudanças Regulatórias: As leis não são estáticas, e qualquer alteração pode impactar as operações de uma MPE. Estar atento e adaptar-se a estas mudanças não é apenas recomendado, é essencial.
A gestão de riscos é essencial para a saúde e longevidade de qualquer empresa. Mas, para implementar uma política de gestão de riscos realmente eficaz, é fundamental seguir algumas etapas estruturadas. Aqui estão elas:
Antes de mais nada, é preciso estabelecer quem será o guardião desse processo. Determinar o funcionário ou setor específico encarregado da gestão de riscos é crucial. Além disso, garantir que essa pessoa ou equipe tenha a formação adequada na área e implementar processos contínuos é o alicerce para uma gestão eficaz.
Tendo em vista os objetivos da empresa, o próximo passo é discernir os riscos que realmente importam. Reconhecer essas potenciais ameaças ou oportunidades é o ponto de partida para qualquer estratégia de gestão de riscos.
Não basta apenas identificar os riscos; é preciso compreender sua magnitude. Aqui, os riscos são analisados tanto qualitativamente quanto quantitativamente, avaliando sua probabilidade de ocorrência e o potencial impacto sobre a organização.
Com a compreensão clara dos riscos, é hora de traçar um plano de ação. Esta etapa envolve decidir se os riscos devem ser evitados, minimizados, compartilhados ou até mesmo capitalizados, transformando-os em oportunidades benéficas.
A gestão de riscos é um processo contínuo e dinâmico. Portanto, após definir e implementar a estratégia, é essencial monitorar de perto os riscos. Isso inclui verificar se surgiram novos riscos, avaliar a eficácia das ações planejadas e, se necessário, fazer ajustes estratégicos para melhor lidar com os desafios futuros.
Iniciar uma gestão de riscos eficaz é, indiscutivelmente, uma jogada estratégica crítica. Porém, no decorrer deste processo, não é raro esbarrar em desafios que podem embaçar ou até desviar a trajetória prevista. Vamos desvendar alguns dos percalços mais frequentes:
A essência de uma empresa molda como ela reage às novas diretrizes. Quando essa cultura é avessa à mudança ou não vê valor na prevenção, torna-se árduo conquistar o engajamento do time para uma abordagem de riscos que realmente funcione.
O papel da liderança é determinante ao estabelecer o que é prioritário. Se eles não perceberem a gestão de riscos como crucial, pode ser que ela fique em segundo plano, carecendo de atenção e recursos adequados.
Não é suficiente apenas decidir abraçar a gestão de riscos; é vital moldá-la de acordo com a empresa. Criar ou adaptar uma metodologia que realmente tenha impacto positivo pode ser um quebra-cabeça.
A gestão de riscos não pode ser uma ilha. Ainda assim, muitas organizações tropeçam ao tentar harmonizar as áreas de riscos, controles, compliance e auditoria interna. Esse descompasso pode gerar trabalho redundante e até conflitos internos.
No fim das contas, para que tudo flua, são necessários investimentos – em tecnologia, formação ou especialistas. Em situações onde o orçamento é apertado ou mal distribuído, a eficiência da gestão de riscos pode ficar em xeque.
Se está faltando recursos para implementar uma gestão de riscos em sua MPE, então talvez seja o momento de considerar um
crédito empresarial. Acesse nosso artigo e saiba mais sobre o assunto.
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